Superioridade Colorada: Inter Domina e Grêmio Falha em Clássico Decisivo
Publicada em 20/10/24 às 15:06h - 28 visualizações
por Robert Abel
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(Foto: Ricardo Duarte / S.C. Internacional)
No clássico Gre-Nal 443, que terminou com a vitória do Internacional por 1 a 0, o jogo apresentou nuances táticas interessantes de ambas as equipes. O Internacional, sob o comando de Roger Machado, demonstrou um plano de jogo mais organizado e eficiente, enquanto o Grêmio de Renato Portaluppi lutou para criar oportunidades e falhou em controlar o ritmo do confronto. Vamos abordar a análise tática e técnica do jogo tanto em termos coletivos quanto individuais.
Internacional: Organização e Pressão Constante
Coletivamente, o Internacional apresentou um jogo compacto e organizado, com foco em manter a posse de bola e buscar a criação de espaços para ataques rápidos, especialmente pelas laterais. Roger Machado soube neutralizar as principais jogadas do Grêmio, utilizando um esquema de pressão alta e linhas compactas, que limitaram as saídas de bola do adversário. O Colorado foi capaz de controlar a maior parte das ações do jogo, criando diversas chances de gol desde o início.
Defesa: A linha defensiva do Internacional, composta por Vitão, Bruno Gomes e Clayton, foi sólida. Além de não conceder muitos espaços, a defesa colorada neutralizou as principais tentativas do Grêmio de explorar a velocidade nas transições ofensivas.
Meio-campo: Alan Patrick, como principal organizador, ditou o ritmo do jogo. Sua movimentação inteligente e passes precisos foram fundamentais para o controle do meio-campo. Bruno Henrique, Rômulo e mais tarde, Fernando ajudaram na sustentação e proteção à defesa.
Ataque: Rafael Borré foi peça crucial na frente. Mesmo sem tantas finalizações claras, mostrou presença constante e foi recompensado com o gol da vitória. Wesley, pela esquerda, foi incansável, constantemente criando perigo e forçando defesas difíceis de Marchesín.
Individualmente, alguns jogadores do Inter merecem destaque:
Alan Patrick: Maestro do meio-campo, fez uma partida de altíssimo nível. Sua leitura tática foi decisiva para a vitória.
Rafael Borré: Oportunista no gol e sempre perigoso na área, foi um dos melhores em campo.
Rochet: Seguro quando exigido, principalmente nos minutos finais, evitando o empate com boas defesas.
Grêmio: Falta de Criatividade e Pouca Eficácia Ofensiva
Coletivamente, o Grêmio apresentou uma estratégia de tentar explorar os contra-ataques, mas foi engolido pela pressão imposta pelo Internacional. A equipe de Renato Portaluppi não conseguiu sair de sua proposta defensiva inicial e teve dificuldades em criar chances claras. O meio-campo gremista falhou em conectar a defesa ao ataque de maneira eficiente, o que contribuiu para a falta de intensidade e criatividade.
Defesa: Apesar das dificuldades, Marchesín foi o destaque da equipe, evitando um placar maior com defesas espetaculares. No entanto, a linha de zaga, preenchida com Rodrigo Ely e Jemerson, sofreu para lidar com a movimentação de Wesley e Borré.
Meio-campo: Cristaldo e Edenílson não conseguiram ditar o ritmo do jogo e pouco contribuíram na criação ofensiva. Houve muitos passes errados e pouca capacidade de desafiar a compactação defensiva do Internacional.
Ataque: Braithwaite, Cristaldo e Aravena, tentaram dar mais profundidade ao ataque, mas a falta de sincronia e no segundo tempo, o isolamento de Diego Costa limitaram as chances de gol. A equipe sentiu falta de criatividade para furar o bloqueio colorado.
Individualmente, as atuações dos jogadores do Grêmio ficou abaixo do esperado:
Marchesín: Apesar da derrota, foi o melhor em campo pelo Grêmio. Suas defesas garantiram que o placar não fosse mais elástico.
Jemerson: Mostrou insegurança em muitos momentos, no lance que resultou no gol de Borré, não conseguiu cortar o cruzamento.
Cristaldo: Não conseguiu impor o ritmo no meio-campo, sendo um dos principais responsáveis pela desconexão do Grêmio no jogo.
Opinião Geral
Taticamente, o Internacional foi superior, demonstrando controle das ações e uma proposta de jogo clara. Roger Machado foi bem-sucedido em ajustar o time mesmo com desfalques, e o Inter soube se adaptar às circunstâncias do jogo. O Grêmio, por sua vez, mostrou um futebol apático e sem ideias, falhando em responder à altura no clássico.
A vitória do Inter consolidou a superioridade colorada nos Gre-Nais de 2024, enquanto o Grêmio terá que rever suas falhas coletivas e encontrar soluções para melhorar a eficácia ofensiva e a postura tática, especialmente em clássicos decisivos.
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