Ontem à noite, após o jogo entre Internacional e Fortaleza, tivemos uma resenha intensa no grupo da Studio Mix Esportes. No meio de toda a discussão, cheguei à conclusão de que é preciso parabenizar o Tinga pela postura. Ele agiu como um verdadeiro capitão. Quando foi abordado, mostrou serenidade, não se exaltou, foi direto, deu sua opinião sobre o jogo, ressaltando o prejuízo técnico que sofreu ao levar um cartão cedo, e explicou o lance do segundo gol do Inter de maneira exemplar. O Fortaleza foi claramente prejudicado, mas Tinga manteve a compostura. Sua entrevista deveria ser um exemplo de educação para muitos técnicos do campeonato, como Abel Ferreira, Mano Menezes e Renato, especialmente quando perdem.
Na opinião do analista de arbitragem Paulo César de Oliveira, entendeu que Britez puxa o zagueiro Mercado antes do argentino fazer o mesmo. Opinião é legítimae soberana sempre. A minha é de que há dolo evidente na disputa e a falta de ataque deveria ter sido marcada. A expulsão, na sequência, é justa se pensada pelo ângulo do novo regulamento em que somente capitães podem discutir com o árbitro, mas questionável quanto à moralidade.
Quando um time vence tendo sido superior ao adversário em apenas 1/3 do jogo, com falha do goleiro e jogando boa parte da partida com um a menos (quem é Alario, afinal?), fica claro que as coisas estão mudando. Agora, faltam só 10 pontos e fica claro que as coisas estão mudando. Três meias com apenas um atacante ou dar novo crédito para Valência que voltou a marcar? Roger enfim descobriu que treinar o Inter é ter "problema bom" para resolver.