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Isaquias Queiroz Conquista Prata no C1 1000m e Alcança Sua Quinta Medalha Olímpica em Paris 2024

Maior nome da canoagem brasileira reafirma sua posição entre os gigantes do esporte nacional ao garantir prata na capital francesa

Publicada em 09/08/24 às 12:00h - 28 visualizações

por Rádio Studio Mix Esportes


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 (Foto: Alexandre Loureiro/COB)

Isaquias Queiroz, o maior atleta da história da canoagem velocidade do Brasil, conquistou nesta sexta-feira (09) sua quinta medalha olímpica ao alcançar a prata na prova do C1 1000m em Paris 2024. Com um tempo de 3:44:33, Isaquias ficou atrás apenas do tcheco Martin Fuksa, que levou o ouro com 3:43:16. O moldávio Serghei Tarnovschi completou o pódio com 3:44:68.

Essa conquista coloca Isaquias ao lado de Robert Scheidt e Torben Grael, empatados na segunda posição entre os atletas brasileiros com mais medalhas olímpicas, todos com cinco láureas. Eles estão atrás apenas da ginasta Rebeca Andrade, que chegou a seis medalhas após a edição de Paris 2024. Além da prata recente, Isaquias já acumula ouro no C1 1000m em Tóquio 2020, prata no C1 1000m e no C2 500m na Rio 2016, e bronze no C1 200m também nos Jogos do Rio.

Após a conquista, Isaquias expressou sua emoção e dedicou a medalha ao filho: "No finalzinho da prova, eu lembrei que meu filho pediu a medalha de ouro. A de ouro não deu, mas fico feliz de poder subir ao pódio e agora vou entregar essa medalha para ele. Esse é o meu presente para todo mundo do Brasil. Muito obrigado por acreditar em mim. Sou muito grato a todos pelo reconhecimento. Hoje o Brasil inteiro sabe o que é a canoagem de velocidade. Temos que mostrar o resultado para quem investe na gente. O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) tem nos ajudado ao longo dos anos. Então, tive que sair com a medalha para ajudar o Time Brasil", declarou.

O Caminho até a Final

Antes de disputar a final, Isaquias precisou garantir sua vaga em uma semifinal acirrada. Com o tempo de 3:44:80, ele avançou para a decisão com a 3ª colocação geral, sendo o segundo melhor na forte primeira bateria, onde Catalin Chirila, da Romênia, quebrou o recorde olímpico nas eliminatórias, mas acabou eliminado ao ficar em quinto. Isaquias ficou atrás apenas do alemão Sebastian Brendel e do tcheco Martin Fuksa.

"A sensação é de alívio, felicidade... muita felicidade. Não foi um ano fácil para mim e para minha esposa. 2023 foi um ano diferente e especial, quando eu percebi o que não é ser campeão mundial e super atleta. E sim ser um humano com problemas físicos e psicológicos. Tive que me remontar. Tive que correr muito para ficar em forma. Não é fácil ficar fora de pódios", contou Isaquias, refletindo sobre sua jornada.

Superação Após Decepção no C2 500m

Na quinta-feira (08), Isaquias havia disputado a final do C2 500m ao lado do jovem Jacky Godmann, mas a dupla ficou na oitava colocação. Eles foram quarto lugar em Tóquio e estavam confiantes para Paris, o que tornou a ausência no pódio ainda mais dolorosa. A frustração, no entanto, se transformou em combustível para Isaquias brilhar no C1 1000m.

"Eu fiquei muito triste de não estar no pódio nas duplas. É um peso que eu tiro das minhas costas agora. Poder chegar em Paris, ser medalhista de prata e porta-bandeira. Lógico que a gente fica triste quando perde. Ver os adversários ganhando. Mas acima de tudo fica o respeito. Temos que aceitar quando perdemos. Não significa que somos ruins, e sim que eles foram melhores. Ganha quem tem a unha maior", concluiu Isaquias, demonstrando sua filosofia de aceitação e respeito pelos adversários.

Perfil: Isaquias Queiroz

Isaquias Queiroz nasceu em Ubaitaba, na Bahia, cidade cujo nome em tupi-guarani significa "cidade das canoas", algo que parece ter predestinado sua trajetória. Criado em uma família humilde com nove irmãos, Isaquias enfrentou muitos desafios desde cedo. O pai faleceu quando ele ainda era criança, e a mãe, Dona Dilma, sustentava a casa como servente na rodoviária local.

A infância de Isaquias foi marcada por acidentes graves. Aos três anos, ele sofreu queimaduras graves ao derrubar uma panela de água fervente sobre si mesmo, e aos 10 anos, perdeu um rim após cair de uma árvore. Esse último incidente lhe rendeu o apelido de "Sem Rim", que ele costuma brincar, dizendo que "perdeu um rim, mas ganhou um terceiro pulmão".

A canoagem entrou em sua vida pouco depois, através do projeto Segundo Tempo, que oferecia esportes para crianças e adolescentes em Ubaitaba. Inicialmente interessado no futebol, Isaquias foi cativado pela canoagem, inspirado por Jefferson Lacerda, outro filho ilustre da cidade que competiu nos Jogos de Barcelona 1992, na estreia da canoagem brasileira em Olimpíadas.

Conclusão Final

Isaquias Queiroz, com sua trajetória marcada por superação e conquistas, mais uma vez trouxe orgulho ao Brasil, adicionando mais uma medalha à sua já impressionante coleção. A prata no C1 1000m em Paris 2024 não só reafirma sua posição como um dos maiores atletas do país, mas também serve como inspiração para futuras gerações na canoagem e em outros esportes. Seu foco agora, sem dúvida, está em continuar representando o Brasil com honra e perseguir novos recordes e conquistas olímpicas.

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