A longa espera dos ingleses pelo título da Eurocopa vai continuar por, pelo menos, mais quatro anos. A derrota para a Espanha neste domingo, no Estádio Olímpico de Berlim, não apenas impediu a Inglaterra de celebrar uma conquista inédita, como também manteve o longo jejum do English Team, que só tem um título oficial em sua história, a Copa do Mundo de 1966, em casa.
De todas as oito seleções campeãs mundiais, a Inglaterra é a que vive a mais longa seca de conquistas, além de ser a única sem título no século XXI.
“Nós lutamos até o fim na decisão. Acho que não conseguimos manter a posse de bola tão bem. A Espanha pressiona muito bem, e você precisa sair dessa pressão, e nós não conseguimos fazer isso. No fim, isso significa que eles tiveram mais controle do jogo. A Espanha foi o melhor time no torneio e mereceu o título”, afirmou o técnico da Inglaterra, Gareth Southgate, após a derrota.
Veja o tempo de jejum e o último título de cada seleção campeã mundial:
Os 58 anos de espera fazem da Inglaterra uma das seleções há mais tempo na fila por uma nova conquista. Apenas cinco países, entre aqueles que já ganharam algum título oficial, têm um jejum mais longo. A União Soviética, hoje representada pela Rússia, ganhou a primeira Eurocopa em 1960 e nada mais. No mesmo ano, a Coreia do Sul foi bicampeã asiática, após ganhar também a edição inaugural, em 1956. Outros jejuns mais longos que o inglês são da Etiópia (campeã africana em 1962), Bolívia (campeã da Copa América-1963) e Israel (campeã asiática em 1964).
Confira as seleções com maior jejum em cada torneio continental:
Espanha e Inglaterra fizeram uma final digna de Eurocopa neste domingo (14), no Estádio Olímpico de Berlim, na Alemanha. Em uma partida decidida nos detalhes, a Fúria venceu por 2 a 1 com um gol aos 41 minutos do segundo tempo, confirmando o título continental.
Com o título, os espanhóis, que não eram campeões desde 2012, conquistaram a competição continental pela quarta vez, se isolando como os maiores campeões e deixando a Alemanha, com três taças, para trás. O país também coroou uma geração talentosa e repleta de jovens craques, como a dupla dinâmica formada por Lamine Yamal e Nico Williams.
O primeiro tempo foi de poucas chances na capital alemã, com muita disputa em campo. A primeira finalização saiu apenas aos 27 minutos, quando Fabián Ruiz arriscou da entrada da área, mas o chute saiu fraco, ficando nas mãos de Pickford. O English Team também teve chances e cresceu no fim da primeira etapa, com Harry Kane sendo travado no chute e Phil Foden obrigando Unai Simón a trabalhar.
No segundo tempo, o placar foi aberto logo após uma substituição por lesão no time espanhol. Aos 2 minutos, em jogada construída por Lamine Yamal, Nico Williams recebeu em boa posição dentro da área e bateu cruzado para fazer 1 a 0. Após o gol, a Espanha impôs seu domínio e levou perigo com Dani Olmo e Williams novamente.
Gareth Southgate decidiu sacar Harry Kane, colocando Ollie Watkins em seu lugar. Logo depois, Jude Bellingham assustou com uma bomba de fora da área. As mudanças surtiram efeito, e aos 28 minutos, Cole Palmer empatou a partida após assistência de Bellingham.
No entanto, aos 41 minutos, Cucurella deu assistência para Oyarzabal, que completou para o gol e garantiu o título para a Espanha. O gol de Oyarzabal fez dele o herói improvável da noite, consolidando a vitória e o título da Fúria.
Com a derrota, a Inglaterra mantém seu longo jejum de títulos, enquanto a Espanha celebra mais uma conquista continental, solidificando sua posição como a maior campeã da Eurocopa. O English Team agora se volta para a preparação das próximas competições, buscando quebrar o jejum de títulos que já dura 58 anos.
Studio Mix Esportes